Descubra o Santuário do Coelho Bravo em Marco de Canaveses, situado nas pitorescas encostas do Rio Tâmega. Com uma extensa área de 5000 m2, cuidadosamente projetada para recriar o habitat natural do coelho-bravo da espécie Oryctolagus Cuniculus, oferecemos condições ideais para a sua criação.
Aqui, combinamos de forma única práticas rigorosas e inovadoras, o que resulta em coelhos bravo saudáveis e robustos, perfeitos para repovoar zonas de caça ou áreas onde a espécie enfrenta ameaças de declínio.
Desde 2020, somos detentores de alvará do ICNF e DRAP, garantindo a qualidade e responsabilidade do nosso trabalho. Se deseja mais informações ou está interessado(a) nesta iniciativa de conservação, entre em contacto connosco através das redes sociais ou pelo formulário de contacto disponível na nossa página.
Venha conhecer o nosso trabalho e faça parte deste projeto que visa preservar uma espécie tão especial
Outras informações:
Estamos empenhados em proteger o coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus), uma espécie ameaçada de extinção. Ao salvaguardar etes animais, estamos também a proter outras espécies que dependem deles, como o lince-ibérico (Lynx pardinus) e a águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti).
O nosso projeto tem como objetivo fornecer um ambiente seguro e acolhedor para o coelho-europeu, ajudando-o a prosperar e a multiplicar-se.
Nome comum: Coelho-bravo
Nome científico: Oryctolagus cuniculus
Peso: 1,2 a 2 Kg
Comprimento: 35 a 50 cm
Espécie cinegética de pêlo, coelho-europeu ou coelho-comum (Oryctolagus cuniculus), é um mamífero lagomorfo, da família dos Leporídeos, que existe no estado selvagem
(coelho-bravo), havendo também muitas subespécies domesticadas em quase todo o planeta (coelho-doméstico).
A redução das populações deste lagomorfo na Península Ibérica deve-se a uma conjugação de factores: dois focos de doenças, mixomatose (1960) e hemorrágica viral (1990); maior competição com herbívoros de grande porte; elevada densidade de predadores generalistas, principalmente de raposa (Vulpes vulpes); acção do Homem; perda do uso tradicional do solo e consequente abandono da terra.
A sua área de distribuição estende-se por toda a Europa, pelo Norte de África, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Chile. Em Portugal encontra-se em todas as regiões.
Vivem em galerias de tocas subterrâneas, sendo a preparação destas tocas da responsabilidade da fêmea. No fundo destas tocas ela dispõe ervas, folhas secas e pelos que arranca do seu próprio ventre. As crias permanecem aí durante 19 a 21 dias, passando então para as tocas de habitação das colónias. Passado seis meses após o parto, os juvenis tornam-se adultos.
Em média as fêmeas realizam 3 a 5 partos por ano, e a ninhada pode ser constituída por 1 a 7 láparos (que nascem cegos, surdos e sem pêlo) com cerca de 60 grama cada. Uma população de coelhos saudável, gerida de forma sustentável poderá assim crescer de 3 a 6 vezes num ano. O ciclo reprodutor desta espécie é regulado pelo fotoperíodo.
Para que ocorra uma gestão desta espécie, contrariando os efeitos das doenças e de
repovoamentos mal feitos. De entre o conjunto de medidas, podemos salientar:
Controle das doenças (remoção de animais mortos e de outros possíveis focos de
infecção);
Alimento disponível em qualidade e quantidade;
Locais secos para construção das tocas e construção de tocas artificiais caso
necessário;
Controle de predadores (principalmente os mamíferos) de acordo com a lei;
Gestão racional da pressão cinegética;
Os repovoamentos devem ser bem-feitos (na altura correcta, utilizando parques bem construídos), respeitando o período de quarentena e tendo em atenção a
proveniência dos indivíduos (efectivos vacinados e preferencialmente de zonas o
mais próximo possível do local onde estes serão largados).
A recuperação das populações bravias deste pequeno herbívoro é fundamental não só para o sector cinegético e para a economia das populações rurais, mas também para a conservação dos recursos naturais do nosso país.